- Área: 1070 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:David Johnson, Jarred Gastreich, Alex Elmestad
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Fabricantes: Sempergreen, Simpson Strong Tie, Thompson’s Waterseal, Warrior Roofing
Descrição enviada pela equipe de projeto. O estúdio já está preparando uma segunda fase que se instalará em maio de 2016. Ambos conceitos, que dialogarão entre si, formam parte de uma obra dividida em dois atos.
Green Varnish, desenhado pelo estúdio especializado em paisagismo (Nomad Studio), é a primeira instalação destas características que se situa no pátio do Museu de Arte Contemporânea de St. Louis e que modifica completamente e espaço. Uma tela verde composta por milhares de plantas levita no espaço cobrindo simbolicamente as verdades que incomodam a sociedade. A estrutura ocupou uma dimensão de aproximadamente 200 m2 e tornou-se uma exuberante escultura repleta de vida. Um tapete natural que brinca com o espaço arquitetônico e o provoca.
Este projeto é dirigido por William E. Roberts e Laura Santín, sócios diretores do Nomad Studio, conhecido internacionalmente por um enfoque muito intuitivo, combinando arte e desenho contemporâneo com elementos naturais. Seu trabalho premiado internacionalmente centrou-se fundamentalmente em projetos relacionados com o impacto social e ambiental do paisagismo.
A Instalação Green Varnish
Com Green Varnish, o estúdio explora a necessidade de recobrir as realidades mais incômodas com a beleza politicamente correta. Um espetacular tapete verde flutua elegantemente sobre o solo do pátio do museu.
Com esta instalação, William e Laura refletiram sobre a tendência da sociedade a ignorar e ocultar informação relevante que a incomoda. Este caso, especificamente, trata de como nosso estilo de vida está alterando os sistemas naturais. Vivemos em negação, sem aceitar a realidade, em uma paisagem que está se esvaindo. Paisagens que estão deixando de ser operativas em suas estruturas ecológicas e por tanto, que se desorganizarão em busca de uma nova ordem ecológica que dará lugar a um outro diferente.
Para William e Laura: “No mais profundo da consciência coletiva existe o conhecimento das grandes mudanças que teremos que aceitar para enfrentar a alteração climática. Atualmente nossa resposta é completamente reacionária e a expressamos principalmente de duas maneiras: a rejeição frontal, ou a aplicação de algum tipo de verniz verde que nos permite continuar na mesma direção".
Com o Green Varnish o estúdio tem um gesto irônico em direção a corrente do 'greening' que se camufla sob o lema da sustentabilidade, a resiliência e outras palavras muito utilizadas na atualidade no mundo do desenho.